26 de mar. de 2010

NÃO POSSO DEIXAR DE COMPARTILHAR ISSO...

ESTOU REALIZANDO UM TRABALHO PARA APRESETÁ-LO NA PUC-SP, E PARA ISSO NECESSITO DE MATERIAL PARA PESQUISA. POIS BEM, ONTEM, DIA 25/03 ENTREI EM CONTATO COM A PREFEITURA DE AQUI DO MUNICÍPIO. LIGUEI PARA QUASE TODOS AS SECRETARIAS E SEUS DEPARTAMENTOS (UM RAMAL/ DEPARTAMENTO ME PASSAVA PARA O OUTRO) BUSCANDO UM SIMPLES MAPEAMENTO DAS COMUNIDADES JÁ EXISTENTES NO MUNICÍPIO. ACREDITEM OU NÃO: OU ESTE MAPEAMENTO NÃO EXISTE, OU ELES NÃO SABEM O QUE VENHA A SER UMA COMUNIDADE ORGANIZADA, OU PIOR AINDA: NÃO HÁ INCENTIVO DO GOVERNO MUNICIPAL PARA TAIS E TÃO IMPORTANTES ORGANIZAÇÕES, POIS NÃO É POSSÍVEL QUE ESTAS NÃO EXISTAM NO MUNICÍPIO? O QUE É SEGURO É QUE O APARTHEID EXISTE ... VER EM http://www.pnud.org.br/

21 de mar. de 2010

POLÍTICA SOCIAL OU SIMPLESMENTE "MAIS UM FEITO"

Outro dia, em uma conversa informal com a Primeira Dama e Presidente do Fundo Social de Solidariedade de um dos municípios mais ricos da grande São Paulo, ela me dizia, que o grande sonho de seu marido, então o Prefeito da cidade, seria implantar educação em tempo integral nas escolas do município. Achei o projeto ótimo, além de que, em minha época de colégio era bem assim: tínhamos pela manhã (digamos) aula normal, e pela tarde, esportes, laboratório e biblioteca para pesquisas, artes (cênica, plástica, etc.), música, dança, ... o que não faltava eram opções para uma formação integral. E não era chato não, era prazeroso e divertido ... bons tempos aqueles!!!
De passo da Secretaria de Fundo Social e Solidariedade, passei pela Secretaria de Comunicação Social, onde tinha uma visita agendada com o Secretário, e comentando com este sobre o grande "sonho" do Prefeito, o Secretário então me explicava que as crianças teriam que estar mais tempo nas escolas que em suas casas problemáticas: com seus pais alcoólatras, longe dos conflitos da família, etc. Tive a sensação de ficar com minha boca aberta por uns 10 minutos e que meus olhos nunca mais iriam voltar ao normal! Pois bem, meus olhos e boca voltaram ao normal, mas a minha inconformidade de como a "boa vontade" -versus- "política social" e "gestão, ações mal orientadas por profissionais incapacitados, ou inconsequentes, ou não comprometidos com seu profissionalismo, seja como for afeta toda uma, ou várias gerações de cidadãos (neste caso de forma negativa), e mais que isso, de seres humanos, que como zumbis emocionalmente desorientados,  estamos avançando na construção de toda uma sociedade cada vez mais desequilibrada (em todo seu sentido de existência).

ISTO É MUITO, MUITO SÉRIO, tanto o é que  me pergunto, se o homem porá fim primeiro às geleiras, ou a ele mesmo?

"Queridos Chefes de Governo", boa vontade e muito trabalho, sim e sempre, mas bem orientados por profissionais competentes das áreas a intervir, e "nunca" sem uma séria pesquisa sobre a realidade social a (trans) formar.

19 de mar. de 2010

PERSPECTIVA DE CUIDADO COM PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS: INTEGRAÇÃO OU INCLUSÃO?

Eis a questão! Assistencialismo, ou prática de integração social? Ou uma de outras fases de nosso processo antropológico? O que fazer com "essa gente", que no tempo e espaço histórico eram atiradas de penhascos, submetidas à torturas e queimadas em fogueiras? E não tão longe deste tempo espaço, suas identidades eram cambiadas por correntes e uniformizadas por "amansa leão", e silenciosamente em corredores e pavilhões, suas almas se perdiam para nunca mais serem encontradas. Segundo Forest e Peaport (1997), inclusão não é apenas uma crinça con necessidades especias estar em sala de aula de uma escola regular -"Inclusão trata, sim, de como nós lidamos om a diferença, como lidamos (oucomo evitamos lidar) com nossa moralidade-pg.138". Para Batista (2003), as mudasnças exigidas pela educação inclusiva exigem investimentos contínuos, mudanás legislativas, projetos político-pedagógicos coerentes,construção de novos espaços e dispositivos. Desta forma, educação inclusica quer qier significar uma educação de qualidade e não pode ser baseada na solidariedade aos alunos com necessidades especiais com um único pressuposto. A escola continua tendo sua especificidade que é a educação, onde segundo Aranha, no modelo da Inclusão, objetiva-se um movimento mais amplo que englobea sociedade e as pessoas com necessidades especiais para a resolução dos problemas encontrados por ambas. Contudo, no modelo da integração, o esforço é unilateral por parte da pessoa com deficiência. Ao Loro pessoal...Será que nossas escolas sabem diferenciar a pedagogia do cuidado com O assistencialismo? Ou será que a suprema virtude cristã ainda se está valorando a ECONOMIA DA SALVAÇÃO?