22 de set. de 2011

Ser e ser cidadão... eis a questão.


Faz tempo que não passo por aqui, nem mesmo por um repasso, é que no meio do caminho levei um tombo, ou melhor, vários de difícil recuperar.  As pegadas que deixo seguro que não serão as mesmas, contudo continuarei caminhando sobre as palavras, pensamentos, sobre a vida, ou simplesmente sobre nossa melhor forma e o porquê de existir!  
E nada melhor para me atiçar, para me motivar do que o tema “SER CIDADÃO” na forma como o encontrei: ser cidadão é ser politizado, ou, se o “ser” é politizado, sabe votar com consciência e “franqueza em seu coração” ele então é um bom cidadão!
Enquanto penso em como poderia ser didaticamente rico para a formação do cidadão, convencer a todos embarcarmos no flutuador do Tramontina, e salvarmos o Tietê, em http://portal.aprendiz.uol.com.br/2011/08/04/formacao-para-a-cidadania-e-a-escola-com-isso/, ler Joaquim Nabuco, Memórias de um Sargento de Milícias, O que é Isso, Companheiro? Vidas Secas, etc., ou http://educarparacrescer.abril.com.br/index.shtml, e também http://www.canalkids.com.br/cidadania/genteboa/index.htm, e é para crianças, lindinho!!! Além de voto consciente, primeiro ensina a criança como, porque e para que ter essa consciência, “ser” social (com) participativo.
E então continuo: quem nasceu primeiro? O ovo, ou a galinha? A escola faz a sociedade ou a sociedade faz a escola? E o professor? E o educador? E o ...

13 de abr. de 2011

O BURACO NEGRO FICA MAIS EMBAIXO


É triste cada vez que minha teoria confirma que nossa sociedade está enferma, e que ontem não foram 13 mortes, vítimas (considerando que Wellington também é vitima), deste bicho papão que não está mais nos contos. O homem sempre manifestou sua violência, mas agora, desta forma tão doentia, como uma epidemia! Os viodeosgames, o bullying, o aqui e agora, o ser X ter, a corrupção, a moral, a ética... o buraco negro?

Como educadora, e como muitas outras pessoas, é muito frustrante ter a consciência do que está passando, saber que se pode e como fazer algo, e não poder, pois se precisa contar com políticas sociais de base sérias, comprometidas, e não temos este respaldo.

Hoje, para a família é prioridade o pai fazer horas extras e com isso comprar o tal do Nike para o filho, pois o vizinho já desfila com uns desses na escola. Essas horas seriam mais importantes compartidas entre pai e filho, entre família, no entanto, são prioritárias para aquisição do aqui e agora! E assim caminha a humanidade...

Não deveria impressionarme em ouvir tanta especulação sobre este cenário que simplesmente é o reflexo, a conseqüência da enfermidade da qual padece nossa sociedade.
Ouço e vejo profissionais, formadores de opinião, com grande responsabilidade sobre a sociedade em falas sem critérios: jornalistas, psiquiatras, e outros televisíveis conduzindo esta tragédia para mais um espetáculo, do aqui e agora.

Será que nós, simples mortais temos que fazer algo? Nós, cidadãos inconscientes do nosso papel social podemos transformar este cenário?

Quem já pensou que "Wellinguiton" também é uma vítima entre as vítimas? Agora estão querendo traçar o perfil de "Wellinguiton", e descobriram que quando criança não apresentava um comportamento social tido como normal, no entanto, não havia um profissional na escola, pelo menos para especular o porquê disso!

Quantos "Wellinguiton" brasileirinhos passam despercebidos em nossas escolas da vida, em nossas escolas que estão ai para formar pessoas.
É o que sempre pergunto: A escola faz a sociedade, ou a sociedade faz a escola?

A base de uma sociedade é a família, seja ela como for desde que esteja bem estruturada, e nos tempos em que vivemos escola, família e comunidade, não podem viver sem estarem integradas e com apoio de políticas sociais sérias e bem direcionadas, com profissionais preparados e equipe multidisciplinar como Psicopedagogos, Psicólogos, Pedagogos, etc.

NÓS, EDUCADORES, PSICOPEDAGOGOS, PSICÓLOGOS, SOCIÓLOGOS, PESSOAS CONSCIENTES, SIMPLES MORTAIS DEVEMOS FAZER ALGO!
Solange Cordeiro

3 de abr. de 2011

COM TANTA SIMPLICIDADE FALASE BEM A VERDADE ... GRANDE CECÍLIA

Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos. (Cecília Meireles, Tempo incerto)
          Eu até entendo, mas como educadora Biopsicosociocultural me preocupa muito ver as pessoas sem uma agrupação consciente de cidadania, de participação na construção de suas vidas, não sabendo interpretar o passado dissipando assim o futuro, pois vivem um presente como se estivessem extasiadas, arrebatadas por uma inconsciência que as inviabilizam, um  desnorteio. Não vivemos mais em estado de ditadura, contudo estamos ainda construindo a democracia onde a injustiça social e a corrupção é devastadora, no entanto, neste espaço tão virtualmente positivo e benéfico, que podemos usar agora para pesquisar o passado (Para frente Brasil, Zuzu Angel, Feliz ano Velho, Hércules 56, O que é isso, Companheiro? Lamarca... Memórias do Cárcere Graciliano Ramos... ver filme “Desaparecido”), e assim decifrar a nós por quê culturalmente somos o que somos no presente, e CONSCIENTEMENTE e CONSEQUENTEMENTE fazer e ser cidadania, participar, construir, valorar a própria posição e opinião, debater de forma inteligente e respeitosamente com o outro, o Brasil ainda está fora do brasil.

CIDADANIA É QUESTÃO DE EDUCAÇÃO, APRENDER A SER, DE CULTURA, ENSINAR A SER, PASSAR O MODELO DE CIDADÃO, O NOSSO POVO NÃO SABE SER CIDADÃO, QUAL O SEU MODELO, NÃO É CONSCIENTE. NÃO TEMOS DEFINIDO O MODELO DE CIDADANIA PARA PODER PASSAR CULTURALMENTE ISSO PARA GERAÇÃO E GERAÇÃO.
sIM, COMO OS INDIOS, QUE PASSAM SUA CULTURA, SENTADOS EM VOLTA DE UMA FOGUEIRA ATRAVÉS DOS CONTOS, POR EXEMPLO. ESSE PROCESSO SE CHAMA ENCULTURAÇÃO, O QUE ADQUIRIMOS COM A FAMÍLIA, A ESCOLA, A COMUNIDADE E INTERAGIMOS COM A SOCIEDADE.


Essa minha... digamos, frustração provem do cenário político que estamos “vendo” e ainda o que há por vir.
O que me deixa mais triste é que ainda ouço “cidadãos” dizendo que para eles tando dá, que não os interessa a política (¡Cristo Dios, rezai por nosotros!), ou ainda, muitos dos “opine” no portalbarueri.com

Grande Cecília Meireles!!!